top of page

Assim como a biografia de um homem começa na história dos seus ancestrais, o nosso presente e o nosso futuro não devem ser compreendidos apartados daqueles que nos conceberam e gestaram, geração após geração. Por isso, nossa identidade deve sempre ser buscada também com base em acontecimentos enterrados ao longo dos anos, para que a história dos nossos ancestrais nos inspire, assim como nossas futuras gerações. Muito mais do que contar a história da minha família e dos meus ascendentes, o meu objetivo é também contar a história e exaltar o legado dos Vasconcelos, ascendentes e descendentes de D. Martim Moniz e D. Teresa Afonso, genearcas dos Vasconcelos legítimos e pais de Pedro Martins da Torre, senhor da Torre de Vasconcelos, e avós de João Peres de Vasconcelos, o tenreiro, filho de Pedro Martins da Torre e primeiro a adotar a receber o nome.

Apresentação

Rodrigo Vasconcelos

  • Instagram
  • Facebook
  • X
  • LinkedIn
  • Youtube
  • TikTok
Vasconcelos_Coat_of_Arms_PNG_edited.jpg
WhatsApp Image 2024-03-31 at 19.56.07.jpeg
Brasao Vasconcelos.jpeg
Vasconcelos_Coat_of_Arms_PNG.png.webp

Sou descendente direto de D. Martim Moniz de D. Teresa Afonso, genearcas da Dinastia Vasconcelos, dos quais faço parte da 24ª geração. Sou descendente de Cipriano de Vasconcelos Portugal, 16ª geração de D. Martim Moniz e D. Teresa Afonso, do qual faço parte da 8ª geração, que era natural da Freguesia de Rossas, Concelho de Arouca, Distrito de Aveiro, Portugal.

 

A linhagem da Dinastia Vasconcelos é uma das mais ilustres de Portugal, descendentes, dentre outras importantes personalidades ibéricas, do rei Alfonso VI de Leão, Castela e Galícia, o Bravo, que foi intitulado Imperator totius Hispaniæ (imperador de toda Hispânia) desde 1077 e rei de Toledo desde 1085, com sua esposa D. Jimena Muñoz, trisavós em comum tanto de D. Martim Moniz quanto de D. Teresa Afonso.

​

Alfonso VI foi filho de Fernando I de Leão, o Magno, que foi rei de Leão e conde de Castela, com Sancha I Alfonséz de Leão, que por sua vez, foi filha de Alfonso V de Leão, o Nobre, rei de Leão. Fernando I era de ascendência Navarra, pois foi a 7ª geração direta de Iñigo Íñiguez, primeiro rei da Navarra, e Sancha I era de ascendência Asturiana e Visigótica, pois foi a 10ª geração direta de Fruela I de Cantábria e 14ª geração direta de Sisebuto Balthes, rei dos Visigodos.

Ascendência

Vasconia e Navarra

Astúrias.jpeg

38ª geração de

Fruela de Cantabria

Duque de Cantabria
 

37ª geração de

Bermudo I de Astúrias

Rei de Astúrias

Asturias

Navarra.jpeg

35ª geração de

Iñigo Iñiguez

1º Rei de Pamplona

 

34ª geração de

Garcia Iñiguez

2º Rei de Pamplona

Sacro Império Romano

Sacro Império Romano.jpeg

35ª geração de

Carlos Magno

Rei dos Francos

​

34ª geração de

Ludovico I

Rei dos Francos

19ª, 20ª, 21ª, 22ª, 23ª, 24ª, 25ª e 26ª gerações de descendentes diretos de D. Martim Moniz e D. Teresa Afonso

Guilhermino

Vasconcelos

5 Guilhermino Rodrigues De Vasconcelos.jpg
Brasao Vasconcelos.jpeg

Marianna

Vasconcelos

4 Marianna De Vasconcelos Barros _edited.jpg
Brasao Vasconcelos.jpeg

Laffayette

Vasconcelos

PHOTO-2023-05-12-12-01-32_edited.jpg
Brasao Vasconcelos.jpeg

Vicente

Vasconcelos

2 Vicente Mendes Vasconcelos.jpeg
Brasao Vasconcelos.jpeg

Maria das Graças

Vasconcelos

WhatsApp Image 2024-03-31 at 19.56.09.jpeg
Brasao Vasconcelos.jpeg

Rodrigo

Vasconcelos

WhatsApp Image 2024-03-31 at 19.56.07.jpeg
Brasao Vasconcelos.jpeg

Sabrina

Vasconcelos

WhatsApp Image 2024-03-31 at 19.56.08.jpeg

Priscila

Vasconcelos

WhatsApp Image 2024-03-31 at 19.44.22.jpeg
Brasao Vasconcelos.jpeg

Felipe

Vasconcelos

WhatsApp Image 2024-03-31 at 19.56.09.jpeg
Brasao Vasconcelos.jpeg
A origem

A origem

​

A ascendência dos Vasconcelos tem suas origens medievais provenientes de cinco principais e distintas origens, considerando os registros históricos de descendência que remontam desde o século V, e foram eles o reino das Astúrias devido à sua ascendência direta em Fruela de Cantabria, através do seu filho Bermudo I de Astúrias, o reino de Navarra devido à sua ascendência direta em Íñigo Íñguez, primeiro rei de Pamplona através do seu filho Garcia Jiménez de Pamplona, a dinastia de Carolíngia devido à sua ascendência direta em Carlos Magno, o Grande, através do seu filho Ludovico I, o Piedoso, com sua mulher Hildegarda de Anglachgau e a dinastia Visigótica devido à sua ascendência direta em Sisebuto Balthes, rei dos Visigodos, através do sua filha Theodora Balthes, com sua mulher Mira de los Suevos, pois Fruela de Cantabria, Íñigo Iñiguez e Siseburto Balthes foram ascendentes diretos de D. Martim Moniz e de D. Teresa Afonso, e Carlos Magno foi também ascendente direto de D. Teresa Afonso, pais de D. Pedro Martins da Torre e avós de D. João Peres de Vasconcelos.

​

Ao longo dos séculos, representantes da Dinastia Vasconcelos tiveram papel determinante em acontecimentos fundamentais na história da península ibérica e do Brasil. Hoje são muitos os descendentes dos Vasconcelos legítimos, que em sua maioria desconhece a história da família e seu passado de grandes e inúmeras batalhas e glórias, muitas delas certamente responsáveis por estarmos aqui, hoje, como por exemplo as batalhas de Aljubarrota e de Ourique.

​

Para contextualizar e permitir um melhor entendimento do período principal da origem dos Vasconcelos, vale conhecer os detalhes a partir do rei Alfonso VI de Leão, Castela e Galícia, o Imperador.

​

O imperador Alfonso VI teve duas mulheres que foram D. Jimena Muñoz e D. Constança da Borgoña, dentre outras. Jimena Muñoz, era oriunda do Bierzo e foi tenente da fortaleza de Ulver (chamado atualmente de castelo de Cornatel) e de toda a sua jurisdição, a única mulher que ocupou tal cargo. D. Jimena Muñoz foi enterrada no mosteiro de San Andrés de Vega de Espinareda, Espanha, e em sua lápide foi gravada a seguinte escritura:

​

"Yo, llamada Jimena, a quien Dios libre de la condenación, fui amiga del rey Alfonso cuando quedó viudo. Mi riqueza, mi belleza, mi linaje, mis buenas costumbres y mi buen trato me llevaron hasta el tálamo del rey. Los hados, que implacables todo lo destruyen, me obligaron a pagar tributo a la muerte al mismo tiempo que al rey. Resta treinta años y luego cuatro y sabrás cuál fue la era.”

​

Dentre outros filhos do rei Alfonso VI com D. Jimena Muñoz e D. Constança da Borgonha, aqui cabe falar de D. Elvira Alfonséz , condessa de Toulouse, filha do rei Alfonso VI com D. Jimena Muñoz e de D. Urraca I, a Temerária, rainha de Leão e Castela que sucedeu seu pai, filha do rei Alfonso VI com D. Constança da Borgoña.

​

A Infanta Elvira é a figura central da Dinastia Vasconcelos, já que ela deu origem mais à frente, através do seu neto Monio Osorez de Cabreira e Ribeira, e seu bisneto D. Martim Moniz, aos Vasconcelos, que então teve grande influência nos reinos de Leão, Castela e Portugal.

​

A infanta Elvira Alfonzés surge primeiramente como tenente de Ribera (já em 1123), tendo assumido estas funções nos anos subsequentes. A agregação das duas terras sob a sua alçada pode ser provada documentalmente apenas em 1133. Porém, é bastante provável que em muitos dos casos em que surge identificada como governante de uma ou de outra terra, se esteja a aludir a um domínio global da comarca natural (Cabrera e Ribera), e não apenas a um dos espaços. As tenências de Cabrera e Ribera aparecem referidas pela primeira vez na documentação leonesa em 1092, em mãos de Pedro Muñoz, irmão de Jimena Muñoz. Esta vinculação surgiu devido à sua proximidade geográfica em relação aos domínios familiares de Jimena Muñoz, associada à vontade deste rei Alfonso VI em dotar a sua descendência com um importante senhorio no Bierzo. Assim, anos depois, seria a própria Infanta Elvira, e sua família, quem assumiria o governo de um dos territórios ou, em algumas ocasiões, como em 1133, de ambos, e apesar de alguns interregnos relativamente longos, a tenência de Ribera demonstra uma maior vinculação à Infanta Elvira e sua descendência. Esta filha de Afonso VI aparece como tenente de Ribera em 1123, 1126, 1130, 1133, 1137, 1143, 1149, 1150, 1153 e 1156, e posteriormente, seriam os seus netos, filhos de Osorio Martínez e Teresa Fernández, a governá-la em 1162, 1182 e 1188.

 

D. Elvira Alfonséz juntamente com seu primeiro marido, o conde Raimundo IV de Toulouse (ou de Saint-Gilles), o mais velho e rico dos cruzados, fizeram escala em Dirráquio, atual Durrës (Albânia), e em Constantinopla, atual Istambul, Turquia, para tomar Nicéia dos turcos em 1097. Eles avançaram pelo deserto da Anatólia, sobreviveram à Batalha de Dorilea contra os muçulmanos e participaram da captura de Antioquia, Turquia, dentre outras cidades. Raimundo IV de Toulouse, tornando-se líder da Cruzada, conquistou Jerusalém em 1099 e recebeu a coroa do novo reino, mas ele a rejeitou. As batalhas se seguiram nos meses seguintes e também as lutas com outros líderes em cruzadas pelo poder dos territórios conquistados. Ele começou a construir a cidade de Mons Peregrinus (Monte do Peregrino) com o objetivo de usá-la para conquistar a cidade libanesa de Trípoli. Lá, Elvira Alfonséz  deu a luz seu filho com Raimundo IV, em 1103, que foi nomeado Alfonso Jordán, em memória de seu avô, o rei Alfonso VI e a seu batismo no rio Jordão.

 

Em 1117, Elvira Alfonséz se casou com seu segundo marido, Fernando Fernández de Carrión, e juntos tiveram uma filha chamada D. Teresa Fernández de Villalobos, que por sua vez foi casada com Osório Martínez, magnata Leonês durante o reinado de Alfonso VI, e tiveram um filho chamado Monio (ou Moninho) Osorez De Cabrera, o conde de Cabrera, tenente em Cabrera e Ribera, no reino de Leão. Monio Osorez de Cabreira e Ribeira se casou com Boa Nunes de Grijó, certamente a única herdeira de Nuno Soares de Grijó, protetor do importante cenóbio agostinho de São Salvador de Grijó, situado junto à cidade do Porto, e juntos, tiveram D. Martim Moniz que foi um dos seus três filhos, que por sua vez, foi genearca dos Vasconcelos.

 

D. Elvira Alfonséz, avó de Monio Osorez de Cabreira e Ribeira, também conhecida como Infanta Elvira, embora muitos capítulos de sua vida sejam desconhecidos, sabe-se que ela foi nomeada senhora de uma parte de Cabrera. A infanta D. Elvira Afonséz nasceu por volta do ano 1079 e acredita-se que seus pais se uniram em 1078, embora a união não tenha sido considerada válida, devido aos laços de família, já que ambos descendiam do rei Bermudo II (ou Vermudo II) rei de Leão e da Galícia.

 

Por isso D. Jimena Muñoz foi considerada, a partir de então, "amiga" de Alfonso VI, e suas duas filhas, as infantas D. Elvira Alfonséz e D. Teresa de Leão foram consideradas ilegítimas, embora recebessem o tratamento de infantas. Quase não há informações sobre a infância de D. Elvira Alfonséz, embora aos 15 anos, em 1094, seu pai tenha organizado seu primeiro casamento com o conde Raimundo IV, tornando-se a terceira esposa do aristocrata gaulês que já tinha 52 anos.

 

Após sua morte, o corpo de D. Elvira Alfonséz foi levado para o mosteiro real de San Benito de Sahagún, onde também foi enterrado seu pai, o rei Alfonso VI. Foi sepultada ao pé da capela de Nossa Senhora, que ela mandou construir entre o templo e a sacristia. No seu túmulo, agora desaparecido, foram esculpidas efígies de Cristo e dos Apóstolos e um epitáfio esculpido em caracteres lombardos que dizia: 

​

Pridie cald Octobris obiit Geloira Infantissa filia Regis Adefonsi, qui cepit Toletum, quae crucem aurea dedit, et Capellam Sancta Maria Fabricavit, et multa bona fecit. cujus anima requiescat in pace. Amen.”

​

“Falleció en las calendas de Octubre la Infanta Elvira, hija del Rey Alfonso que tomó Toledo, que donó la cruz de oro y edificó la Capilla de Santa María, e hizo mucho bien. cuya alma descanse en paz. Amén.”

​

Já D. Urraca I de Leão e Castela, a Temerária, casou-se com conde Raimundo de Borgonha, e juntos tiveram, dentre outros filhos, o rei Afonso VII de Leão, Castela e Galícia, o Imperador, que juntamente com Sancha Fernandez de Castro tiveram sua filha chamada D. Teresa Alfonso Fernandez de Castro, ilegítima, que por sua vez, foi esposa de D. Martim Moniz, ou seja, o rei Alfonso VII foi sogro de D. Martim Moniz, e ambos compartilhavam também a mesma ascendência. Alfonso VII era primo de Teresa Fernández de Villalobos, avó de D. Martim Moniz, já que Elvira Alfonséz foi mãe de Teresa Fernandez de Villalobos, e Urraca I, mãe de Alfonso VII, eram meias irmãs, ambas filhas de Alfonso VI.

​

Elvira Alfonséz e sua meia irmã Urraca I também foram irmãs de D. Teresa de Leão, condessa de Portugal, que juntamente com seu marido, o conde Henrique de Borgonha, foram pais de D. Alfonso Henriques, primeiro rei de Portugal, pois D. Teresa de Leão também foi uma das filhas do rei Alfonso VI com Jimena Muñoz.

​

Portanto, D. Martim Moniz e D. Teresa Afonso tiveram o mesmo ascendente em comum, o rei Alfonso VI, sendo D. Martim Moniz tendo D, Jimena Muñoz como sua trisavó, e D. Teresa Afonso tendo D. Constança da Borgonha como sua trisavó. D. Martim Moniz nasceu em 1120 e faleceu em 1147, e foi um militar lendário que participou da conquista de Lisboa em 1147, sacrificando-se de forma a impedir o fecho de uma das portas do Castelo de São Jorge, lutando com heroísmo durante o cerco de Lisboa, ao lado das forças cristãs sob o comando do rei Afonso Henriques.

​

Ao perceber o entreabrir de uma porta no Castelo dos Mouros (atual Castelo de São Jorge), atacou-a individualmente, sacrificando a vida ao atravessar o seu próprio corpo no vão da mesma, como forma de impedir o seu fecho pelos defensores. Esse gesto heroico permitiu ganhar o tempo necessário à chegada dos seus companheiros, que assim conseguiram penetrar o castelo. Em sua homenagem, esse acesso ficou conhecido como Porta De Martim Moniz, e esse gesto o tornou um glorioso mártir cristão.

​

Próximo à porta de Martim Moniz, na antiga cerca moura de Lisboa, erguia-se um busto de D. Martim Moniz, e em uma placa epigráfica de mármore, sobre a porta, colocada por um descendente da família Vasconcelos em meados do século XVII, lê-se:

 

“El-Rei dõ Afonso Henriques mandou aqui colocar esta statua e cabeça de pedra em memória da gloriosa morte que dõ Martim Muniz progenitor da família dos Vasconcelos recebeu nesta porta quando atravessando-se nela franqueou aos seus a entrada com que se ganhou aos mouros esta cidade no ano de 1147.

​

João Roiz de Vasconcelos e Sousa Conde de Castel Melhor seu décimo quarto neto por baronia fes aqui por esta inscrição no ano de 1646.”

​

D. Martim Moniz foi neto de Teresa Fernández de Villalobos, filha da infanta Elvira Alfonséz, neta de Alfonso VI com Jimena Muñoz. Teresa Fernández de Villalobos de casou de  Osório Martínez, conde de Cabreira e Ribeira, que recebeu como doação do conde D. Henrique de Borgoña, seu companheiro de armas desde França, governador do Condado Portucalense a partir de 1096 e pai de D. Afonso Henriques, o Solar de Berredo, uma casa apalaçada com torre, no lugar de Berredo. Segundo o ilustre investigador Cremildo Pereira, a extensão das Terras de Berredo, que ficavam adjacentes ao Solar de Berredo, não podem ser precisas mas, pela descrição de alguns acontecimentos, é de supor que deveriam incluir todo o Vale de Gerás, que incluía as atuais freguesias de Gerás do Minho e Ferreiros (designada em alguns pergaminhos por Ferreiros de Gerás) e, total ou parcialmente, as de Covelas, Moure, Águas Santas, Monsul e S. João de Rei.

​

D. Martim Moniz foi um dos filhos de D. Monio (ou Moninho) Osóres de Cabreira e Ribeira, que foi um dos filhos de D. Osório Martínez com Teresa Fernández de Villalobos. Osório Martínez, pai de Monio Osóres, foi valoroso guerreiro das forças de D. Henrique de Borgoña e de seu filho D. Afonso Henriques, que participou em 1112 na batalha de Astorga, quando morreu D. Henrique de Borgoña, e participou também, em 1128, da batalha de S. Mamede contra as forças de D. Teresa de Leão, ainda nesse mesmo ano nas batalhas de Cerneja e Arcos de Valdevês contra D. Afonso VII, rei de Leão. As vitórias nestas últimas batalhas teriam proporcionado a D. Monio Osóres, posse de algumas terras na Galícia, que mais tarde teve de restituir para pagar a sua libertação quando foi vencido e preso em Badajós.

​

D. Martim Moniz, filho de D. Monio (ou Moninho) Osóres de Cabreira, nasceu no início do século 1120, na Casa de Berredo, mais propriamente, há quem o diga, na Torre de Gerás. O seu apelido constitui um patronímico, que significa filho de Monio. Martim Moniz, nobre cavaleiro, capitão das hostes de D. Afonso Henriques, tomou parte ativa nas suas conquistas, tendo participado em várias batalhas, sendo que a sua ação, na batalha de Ourique, em 1139, e nas tomadas de Santarém e Lisboa, em 1147, onde viria a morrer entalado numa das portas do Castelo de Lisboa (chamado atualmente de Castelo de São Jorge), sendo então classificado como notável, valente e prodigioso.

bottom of page